Armazém do Café vence como melhor cafeteria da Barra
RIO – Dos produtos servidos à decoração, e até no cheiro, o Armazém do Café exala….café. Por causa de sua ambientação, o dono do espaço, Marcos Modiano, diz que não se pode classificar o lugar como uma cafeteria.

Café clássico Barbara Lopes / Agência O Globo
— Somos uma casa de café — afirma Modiano, que gosta de ressaltar a unicidade do estabelecimento. — Nós nos mantemos sempre fiéis à proposta original. Não servimos refeições, por exemplo; apenas doces e salgados como acompanhamento. E eu faço questão de ser xiita, só temos café brasileiro.
Aberto em dezembro de 1998, o Armazém do Downtown foi a terceira unidade da marca, que tem mais seis lojas em Ipanema, Leblon e Centro. As casas não são franquias, explica Modiano, para que seja possível manter a característica artesanal:
— Meu propósito sempre foi controlar a qualidade. Nosso slogan é café com gosto de café. O café bom é igual a peixe na feira ou pizza à lenha, tem que ser fresco. Por isso não faço franquias.

Marcos Modiano na máquina de torrefação Barbara Lopes / Agência O Globo
A variedade de grãos é imensa. Além de cafés torrados e moídos na hora para o consumo — há inclusive uma máquina de torrefação no local —, o Armazém do Café vende drinques e licores de café, cápsulas compatíveis com as máquinas Nespresso, grãos e café moído, para o cliente levar para casa. Dentre os grãos que fazem mais sucesso estão o Café Bahia, mais encorpado, e o Armazém do Café, um mix de grãos de Minas e São Paulo.
— Na Olimpíada, foi um tremendo sucesso. Muitos estrangeiros queriam levar o café brasileiro para casa. Eu até dava descontos, porque é uma forma de divulgar o país no mundo — conta Modiano, que descreve os grãos nacionais com propriedade. — Cada país tem sua cultura de café. No Brasil, sempre foi a do café rascante, com o grão mais torrado. Mas, como há climas diferentes no país, encontramos diversos tipos da bebida.